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Caio Misticamente... Sensível ao que me rodeia, intuitiva e atenta. Confio demasiado nas minhas intuições e nos meus instintos, sigo o meu coração em detrimento da razão. Tenho uma personalidade inconstante e sou bastante temperamental. Mudo de humor facilmente, tanto sou fria e distante, como posso ser quente e aconchegante. Mas serena ou brava, fria ou quente, sou o espelho da minha alma e alma da minha gente. Concha selada, independente, choro sozinha e ri-o com gente. Mas sou feliz...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A minha casa...


No escuro da noite, no silêncio da minha casa... lembrei-me de um pequeno excerto que li algures num livro, à uns anos...

"Mas será apenas para adormecermos e acordarmos que as casas servem? Para nos protegermos da chuva e das tempestades? Para nos defendermos dos inimigos..."

Sim, uma casa serve para isso tudo e mais um pouco.
Eu não desfrutava a minha casa - minha casa - eu nem sequer a chamava de minha casa...

Ainda me lembro como se fosse hoje o primeiro dia em que a vi, em que a cheirei, em que a senti...
Era um espaço impessoal, vazio, que não cheirava a gente. Acho que era porque a minha casa ainda não conhecia os meus avós, não tinha o riso deles ecoando nas suas quatro paredes, nem as suas histórias...
Eu tinha apenas uma simples tarefa a realizar: encher a minha casa de risos, de histórias e de memórias, de modo a que não me sentisse sozinha, quando estivesse sozinha...

Fico feliz por dizer que fui bem sucedida.

A minha casa que já tem paredes riscadas e fotografias em cada canto, tem também o meu cheiro e o de todos os que por cá passaram. A minha casa manter-se-à sempre aberta a todos os que nestes 1461 dias entraram para a minha família. É verdade que as pessoas não são substituíveis, mas é legítimo que a família vá aumentando independentemente do sangue que corra nas suas veias ser ou não igual ao nosso.

Mystic

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