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Caio Misticamente... Sensível ao que me rodeia, intuitiva e atenta. Confio demasiado nas minhas intuições e nos meus instintos, sigo o meu coração em detrimento da razão. Tenho uma personalidade inconstante e sou bastante temperamental. Mudo de humor facilmente, tanto sou fria e distante, como posso ser quente e aconchegante. Mas serena ou brava, fria ou quente, sou o espelho da minha alma e alma da minha gente. Concha selada, independente, choro sozinha e ri-o com gente. Mas sou feliz...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Férias do pijama

Está um frio de rachar penicos e de modo nenhum S. Pedro nos dá uma abébia - é que chove 24 horas/7 dias de semana.

Por isso eu e as minhas irmãs fazemos o seguinte: ficamos todo o santo dia de pijamas, cada uma de nós envolta na sua mantinha, com os portáteis no colo a aquecerem-nos as perninhas. A única coisa que apetece fazer... Entre as pausas de estudo - que são muitas - vai-se à net, vê-se televisão, come-se, e nunca mesmo mesmo nunca se tira os pijamas.

É uma espécie de concurso "quem aguentar mais tempo com os pijamas vestidos ganha!" que nós fazemos.

E ficamos nisto quase duas semanas!
(salvo aquelas excepções em que temos de sair de casa, para ir a casa de outras pessoas e não podemos ir de pijamas)

Só visto...

Mystic

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Merry Christmas to all you "Scrooges"!

Natal... Muitas vezes caracterizado pelas decorações excessivas e luzes reluzentes espalhadas pelas ruas, por fora das casa, dentro das casas, pelo fernezim das compras e pelas montras das lojas que gritam "entrem aqui" e "e já agora comprem também aqui".

Enfim...

Mas há quem não se identifique com esse espírito natalício material e consumista...

Eu por exemplo, para mim o Natal tem haver principalmente com o cheiro - das criptomérias que enfeitam os arranjos florais, das velas que vão queimando lentamente, da comida vinda da cozinha, e até o cheiro a madeira queimada vindo da lareira...

Todos vós, meus caros, sabeis quem é o Ebenezer Scrooge certo?
Para quem não sabe, esta é a personagem principal do "Conto de Natal" de Charles Dickens.

Este Ebenezer Scrooge é um homem de coração frio, forreta, ganancioso, que despreza o Natal e todas as coisas que proporcionam felicidade.
Em alguns aspectos lembra-me o meu pai, o facto de ambos não gostarem do Natal é um deles. Não tenho a certeza porque é que o meu pai não gosta do Natal, também nunca lhe perguntei...

Mas a história de Scrooge é também uma de redenção ao espírito natalício, pelos três Fantasmas do Natal - o Fantasma do Natal Passado, o Fantasma do Natal Presente e o Fantasma do Natal Futuro.

Espero sinceramente que nesta noite de véspera de Natal, vós (e o meu pai) sejais visitados por dois pacatos fantasmas e outro nem tanto... E que vos mostrem o quão bonita e maravilhosa esta época é.

Mystic

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Já cheira a Natal...


... E ainda estamos a tratar dos últimos pormenores antes da - tão badalada - noite de Natal.

Estava eu a comprar aqueles presentes de última hora, e uns quantos ingredientes necessários às iguarias que a minha mãe pretendia fazer... Quando me lembrei que precisava de uns collants vermelhos - para completar o meu look mais que perfeito - para a noite de Natal.

Entrei em todas as lojas deste lugar e cada vez que proferia a frase "tens meias vermelhas?" a única resposta que obtinha era um simples, e por vezes angustiado, abanar de cabeça. Eu já estava a desesperar e, como se não fosse pouco, o meu querido S. Pedro resolveu dar-me banho - literalmente.

Eu já ruinha e encharcadinha, acabei por comprar uns collants bordoux - a cor que se assemelhava mais àquela que eu pretendia.
Cheguei a casa e percebi que a empregada da loja enganou-se no troco, deu-me 3 euros a mais...

Mais tarde, eu tive de ir comprar o presente para o meu avô, numa loja que ficava a uns quantos quilómetros da minha casa, e não é que na dita cuja tinha os collants vermelhos que eu queria - que me custaram 95 cêntimos... Digamos que o dia não me correu assim tão mal.

Mystic

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Saudades de casa

Depois de quase dois meses sem vir a casa, mal cá entrei reparei que muita coisa tinha mudado...

A começar pelas decorações natalícias, que a minha mãe faz sempre questão de ter - e quanto mais vistosas melhor - e a árvore de Natal, que mesmo estando fora de casa à quatro anos, sempre ajudei a enfeitar... Ainda que tenha enfeitado a árvore da minha casa, não é de todo a mesma coisa.

Até o meu quatro estava diferente, parecia oco, vazio. De certeza que se prendia ao facto de não entrar nele à bastante tempo, eu não estava habituada a ficar longe dele por mais de uma semana...

Só me apercebi porque é que tudo parecia diferente, porque é que comecei a ser invadida por um turbilhão de sentimentos que não fazia ideia de onde vinham - aquela típica nostalgia que me invade de uma forma particularmente forte nesta época.

Assim que me afastei do barulho e da folia da cidade, que de certa maneira me anestesiam os pensamentos, percebi que estava com saudades. Eu ainda só tinha experienciado ficar muito tempo (que ás vezes até nem era muito tempo) e ter vontade de me ir embora o mais depressa possível.

Mas desta vez fiquei longe durante algum tempo e quando cá cheguei é que me apercebi que afinal estava com vontade de cá vir. Ainda 'pra mais nesta altura do ano sentia falta de cá estar - porque Natal que não é passado aqui não é Natal.

Mystic

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Relax

Depois de uma semana completamente atolada em testes... finalmente algum descanso, mesmo que pouco.

No final daquela semana mais que infernal, o mais que aclamado dia 18 de Dezembro chegou por fim. Este foi o dia em que se fizeram as despedidas de mais um ano de universidade (para alguns foi apenas o primeiro), dos nossos amigos de já um ano e de outros que acabamos de conhecer.

Este foi também o dia do jantar de aniversário de uma das minhas mais recentes, mas já uma das minhas melhores amigas. Depois de um jantar muito divertido, com uns quantos "e se Fulano quer ser cá da malta..." à mistura é natural que tenhamos ficado bastante "alegres", uns mais do que outros.

Depois deste ritual - o nosso culto prestado ao nosso mais que tudo Deus Baco... let the party begin, é aqui que começa as danças/demonstrações públicas de afecto, pessoas façam um favor à Humanidade e ARRANJEM UM QUARTO.

Eu sofro do síndrome Pé de Chumbo e a minha coordenação motora em geral é péssima, resumindo eu NÃO sei dançar. Eu NÃO levanto os pés do chão... Enfim para mim dançar é o drama e o horror da auto-expressão através do movimento e não uma maneira de relaxar.

Se ficar sentadinha no meu cantinho, a abanar a cabecinha ao som da música, poupo um número infinito de pessoas de presenciarem as minhas tentativas mais que esforçadas de me mexer (quanto mais tento menos me mexo)... de forma coordenada no mínimo.

Mystic

sábado, 12 de dezembro de 2009

O meu mundo...

         ... Em tons de vermelho, preto e branco. Estas são as minhas cores.

O vermelho - a minha cor preferida - a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder. O Vermelho escuro significa elegância, requinte e liderança.

O preto - aquela cor que fica bem com absolutamente tudo - associado à ideia de morte, de luto ou de terror, no entanto está ligado ao mistério e à fantasia. É também uma cor que transmite uma certa sofisticação e luxo.

E o branco, que se associa à ideia de paz, de calma e de pureza. Significa a inocência e a pureza.



Para além dessas três cores fazem também parte desse meu mundo todo um conjunto de acessórios indispensáveis à minha sobrevivência e todas aquelas "pancadas" sofridas pela minha pessoa, que tornam a minha existência muito mais interessante. 




Mystic

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

VAMPSESSÃO

- Origem etimológica: vamp = vampiro e sessão = obsessão
- Significado: fenómeno que move massas (maioria mulheres estéricas)

Depois de algum tempo em desuso, esta palavra ressurgiu com uma força muito maior.

Porquê?!
O que é que uma cambada de "seres" mortos-vivos têm de especial...?

Pergunta toda uma comunidade - a CQNPEOPV (Comunidade Que Não Percebe Esta Obsessão Por Vampiros)

Bom primeiramente...

Vejamos a evolução do vampiro ao longo dos tempos na indústria televisiva e cinematográfica:
1. Count Dracula
2. Interview with the Vampire
3. Angel
4. True Blood
5. Twilight saga
6. The Vampire Diaries

- Uns vampiros são carnívoros, outros vegetarianos
- Uns são pálidos e gelados, outros têm aparência humana
- Uns têm olhos cor-de-mel outros vermelhos
- Uns podem andar à luz do sol, outros não podem e ainda há outros que podem, mas não convém
- Quando se descontrolam põem os "dentinhos" de fora

As características que são admiradas nestes "seres" (que tecnicamente são meios-seres):
   - meios-seres conservados
   - meios-seres extremamente bonitos
   - meios-seres extremamente atraentes
   - meios-seres cativantes
   - meios-seres com uma sabedoria e cultura geral eternas

Eu penso sinceramente que se existirem mesmo vampiros - tenham eles as características que tiverem - vendo o grande alarido e por vezes esterismo que se gerou em volta deles... Se alguma vez tiveram sequer a pretensão de se revelarem...
Jamais o façam... Porque caso contrário jamais terão sossego - conselho de amiga.

Mystic

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Leggins e collants/ leggins ou collants?


Toda a gente sabe o que são leggins, certo?

Há quem diga que são o último grito da moda... Mas a verdade é que estas "amigas" já cá andam à uns aninhos...

Bom, eu fiz uma pequenita pesquisa e esta peça de vestuário, que se assemelha a nada mais nada menos que uns collants, existe desde os anos 80. Há quem as use por baixo de saias ou vestidos, uns mais curtos que outros... Consoante que tem pernas para os usar - ou não - enfim, não interessa...

Agora pergunto eu...

Porque raio é que as raparigas se produzem "todas", vestem umas blusas todas maconights, põem uns "collants" super fashions e se "esquecem" de vestir a parte de baixo?


Deixam assim por completar um look que poderia ter sido "inteiro"...

Mystic

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Conflito interior

Estava eu a pensar na vida e nas suas "bonitas" contradições, quando me deparei com o seguinte paradoxo: ser diferente e igual em simultâneo.

Somos diferentes por sermos únicos enquanto pessoas e somos iguais enquanto parte integrante de um grupo. Neste caso o maior grupo que pode haver - a sociedade.

Muitos mantêm o seu individualismo sufocado em prol da aceitação social, mostrando assim uma atitude de falso conformismo correndo o risco iminente de explodir.

Outros proclamam-se espíritos livres, à margem da sociedade ganham liberdade. Podendo assim ser não-convencionais, excêntricos, rebeldes e até chocantes... Mas perdem o prazer da companhia humana.

É esta aparente contradição, este conflito interno com que muitos se deparam e se debatem, sempre procurando uma solução...

É neste mundo paralelo que busco a minha liberdade, lado a lado com a sociedade.

Mystic

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A minha casa...


No escuro da noite, no silêncio da minha casa... lembrei-me de um pequeno excerto que li algures num livro, à uns anos...

"Mas será apenas para adormecermos e acordarmos que as casas servem? Para nos protegermos da chuva e das tempestades? Para nos defendermos dos inimigos..."

Sim, uma casa serve para isso tudo e mais um pouco.
Eu não desfrutava a minha casa - minha casa - eu nem sequer a chamava de minha casa...

Ainda me lembro como se fosse hoje o primeiro dia em que a vi, em que a cheirei, em que a senti...
Era um espaço impessoal, vazio, que não cheirava a gente. Acho que era porque a minha casa ainda não conhecia os meus avós, não tinha o riso deles ecoando nas suas quatro paredes, nem as suas histórias...
Eu tinha apenas uma simples tarefa a realizar: encher a minha casa de risos, de histórias e de memórias, de modo a que não me sentisse sozinha, quando estivesse sozinha...

Fico feliz por dizer que fui bem sucedida.

A minha casa que já tem paredes riscadas e fotografias em cada canto, tem também o meu cheiro e o de todos os que por cá passaram. A minha casa manter-se-à sempre aberta a todos os que nestes 1461 dias entraram para a minha família. É verdade que as pessoas não são substituíveis, mas é legítimo que a família vá aumentando independentemente do sangue que corra nas suas veias ser ou não igual ao nosso.

Mystic

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

...um pequeno relato de uma adolescência tramada...


Coincidências? Ironias? O que é que são exactamente? Eu procurei no dicionário e o significado de ironia é “brincadeira do destino”. Algumas pessoas, “as que acreditam” vêem-na como sinais, mensagens dos “deuses” – eu já pensei assim, uma vez – mas eu já deixei de acreditar há muito tempo.

A minha vida tem sido sempre recheada de ironias, especialmente durante a minha adolescência. Esse período, desde a adolescência até à idade adulta, é cheio de ironias e descobertas: o teu corpo, os falsos amigos, os namorados, o amor, o corpo do teu namorado, as decepções, os excelentes amigos, a vida nocturna e uma rebeldia tal que nunca pensaste ter dentro de ti.

Mas essa é também a altura em que as pessoas gostam de se meter contigo, os teus não tão bons amigos, o teu não tão bom namorado, os teus pais, avós, tios, padrinhos e até os “deuses”, mas com esses é impossível discutir-se. Para dizer a verdade, se eu fosse um dos “deuses” a olhar para os planos meticulosamente organizados por pessoas “tolinhas” e visse o meu, provavelmente eu quereria estragá-los também. Uma das coisas que eu aprendi no decorrer da minha vida é nunca fazer planos, porque nada acontece da maneira como imaginamos, mesmo quando temos certeza, especialmente quando temos certeza de como elas se irão suceder.

Então, as minhas expectativas e os meus desejos foram boicotados, por mim e por outros (incluindo os “deuses”), mas isso não foi necessariamente mau, pois os meus objectivos definiram-se graças a uma adolescência tramada e até acho que não me saí nada mal.

Qualquer semelhança com a vida real, é pura coincidência....

Mystic